Atenção à obesidade!

A obesidade entre cães e gatos tem sido considerada como um grave problema de transtorno alimentar que, tal qual para os seres humanos, deve ser acompanhado por um médico veterinário por predispor a algumas doenças, entre elas: complicações cardiorrespiratórias e metabólicas, dores articulares, desenvolvimento de diabetes mellitus, problemas locomotores, aumento dos riscos em procedimentos cirúrgicos e anestésicos.

A prevalência é maior em animais idosos, seja pela diminuição de gasto energético (animais com idade avançada tendem a se movimentar menos), seja pelas alterações no metabolismo, inerentes a esta fase da vida. Além dos animais idosos, algumas raças apresentam predisposição genética a engordar. Também os animais castrados e os que recebem alimentação inadequada às suas necessidades fazem parte deste grupo de risco.

Há duas condições a serem consideradas: o sobrepeso, que ocorre quando o peso do au-au ou do miau está até 15% acima do peso ótimo (considerando raça, idade, atividade, etc.) e a obesidade, quando o peso ultrapassa este valor (15%).

Uma relação importante é a que ocorre entre obesidade e sedentarismo: quanto mais gordos, mais dificuldade eles têm de se locomover e brincar; quanto mais sedentários, maior o ganho de peso. Entre os gatos, o sedentarismo é o principal fator de risco para a obesidade.

A alimentação correta deve começar desde cedo e acompanhar o amiguinho durante toda a sua vida. Como a necessidade diária calórica dos animais varia muito dependendo da idade, da raça, de sua condição de saúde e de sua atividade física é importante o acompanhamento médico veterinário. É importante, também, que o cuidador faça caminhadas com seu peludinho ao menos duas vezes por dia. Brincar com os animais também é uma boa forma de exercitá-los. E lembre-se: além de ajudar a emagrecer, a atividade física vai deixar seu amiguinho mais tranquilo!

O médico veterinário atento à saúde animal detectará sobrepeso ou obesidade em seu cliente a partir do exame físico (o corpo dará sinais que o médico saberá compreender). Entretanto, uma avaliação laboratorial completa, bem como exames complementares como ecocardiograma, eletrocardiograma e dosagens hormonais darão ao veterinário a exata noção da condição do animal e lhe servirão de base para prescrever a dieta adequada, os exercícios físicos mais necessários ou, se for o caso, um tratamento medicamentoso específico.

Entretanto, sempre é mais importante a promoção da saúde do peludinho e a prevenção da doença do que o tratamento. Consultas periódicas, dieta equilibrada e exercícios físicos estão entre os itens a serem observados pelo papai ou mamãe para que o au-au ou miau viva mais e muito feliz!

A DOG DOG & CAT CAT É MAIS QUE UM SONHO, É REALIDADE!